A região Centro-Oeste, em especial o estado do Goiás, está vivendo os efeitos da baixa umidade do ar, que em conjunto com o calor intensificado, agrava o mal estar na população, principalmente do sistema respiratório. As altas temperaturas causam a sensação de narina seca, dificuldade para respirar e dor de cabeça constante. Pela medição do Instituto Nacional de Meteorologia, o nível de umidade do ar na tarde da última terça-feira, 14, chegou aos 10% e 15% nos horários mais quentes em alguns municípios do estado do Goiás.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, o nível ideal para o conforto e saúde humana é a umidade em torno dos 60%, pois diminui a possibilidade de incômodos físicos que a secura do ar pode ocasionar ao corpo, causando desde desidratação à tonturas.
O tempo seco diminui a camada natural de proteção da pele, que fica ressecada e, em consequência, causa coceiras e descamação. Algumas doenças de pele também podem surgir ou se agravar com a baixa umidade, como a dermatite atópica, uma alergia crônica que pode formar crostas e soltar secreções, e a psoríase, doença inflamatória que geralmente forma lesões nos joelhos, cotovelos e no couro cabeludo.
As dicas são para que as pessoas tomem banhos rápidos, sem bucha e com água morna; tenham sempre ao alcance hidratantes labiais e corporais e bebam muita água. Para melhorar a respiração com o tempo seco, a recomendação é para umedecer o ambiente com umidificadores de ar ou bacias de água em casa. Evitar ar-condicionado, que resseca o ambiente e lavar o nariz com soro fisiológico algumas vezes ao dia.