Segundo o chefe do GEPAC, há ainda previsão de mudanças no projeto, como a construção de um anexo com salas de apoio da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) e Guarda Civil Metropolitana (GCM). Espaços irão garantir ações de manutenção e segurança na área, após as obras concluídas.
No local, terão salas para a realização de cursos, administração, laboratórios de informática, bazar, apoio pedagógico, banheiros, área para a realização de feiras e estacionamento. De acordo com o secretário de Direitos Humanos, Filemon Pereira, o espaço fortalecerá as políticas públicas para o desenvolvimento da economia solidária. “É uma boa estrutura que abrigará cursos de qualificação e aperfeiçoamento profissional para os trabalhadores, exposições e venda de produtos de cooperativas, além de fomentar a economia das comunidades”, destaca.
De acordo com o chefe do Gabinete Executivo de Projetos Especiais (GEPAC), Vanderlei Junior, as obras já deveriam ter sido concluídas pela gestão anterior e, agora, há a preocupação com os prazos. “Se não retomarmos as obras até junho, teremos que devolver os recursos federais em valores superiores a R$ 400 mil”, comenta. O Centro tem um custo total de R$ 717.094,44. Além dos investimentos do Governo Federal, conta com a contrapartida de R$317.090,44 da Prefeitura de Goiânia.
O chefe do GEPAC ressalta ainda que são necessários aproximadamente R$150 mil para a conclusão do prédio. Destes, R$ 105 mil ainda faltam ser investidos pelo município e já existe verba garantida para a aquisição de móveis, equipamentos e a realização de cursos.
O secretário Filemon Pereira se empenhará para a retomada das obras em parceria com o GEPAC e se reunirá com o prefeito Iris Rezende nos próximos dias para demonstrar a urgência de uma nova licitação e início dos trabalhos no local antes do vencimento dos prazos.