A pesquisa Produ\u00e7\u00e3o Agr\u00edcola Municipal (PAM) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat\u00edstica (IBGE) revela que Goi\u00e1s lidera a produ\u00e7\u00e3o de girassol no Pa\u00eds com 11 munic\u00edpios entre os 15 maiores produtores do gr\u00e3o. Piracanjuba est\u00e1 no topo do ranking nacional, que conta ainda com as cidades goianas de Caldas Novas (4\u00ba), Ipameri (6\u00ba), Rio Verde (7\u00ba), Bela Vista de Goi\u00e1s (8\u00ba), Vian\u00f3polis (9\u00ba), Jovi\u00e2nia (10\u00ba), Catal\u00e3o (12\u00ba), Goiatuba (13\u00ba), Buriti Alegre (14\u00ba) e Itumbiara (15\u00ba). Os dados da PAM s\u00e3o referentes \u00e0 produ\u00e7\u00e3o agr\u00edcola de 2021.<\/p>\n\n\n\n
De acordo com a pesquisa, entre os munic\u00edpios goianos que se destacaram em produ\u00e7\u00e3o, de uma safra para outra, est\u00e3o Bela Vista de Goi\u00e1s, que registrou aumento de 314,2% em 2021, se comparado a 2020; Piracanjuba, com crescimento de 100% na produ\u00e7\u00e3o; al\u00e9m de Buriti Alegre e Caldas Novas, com aumento de 65,9% e 60%, respectivamente.<\/p>\n\n\n\n
Para o superintendente de Produ\u00e7\u00e3o Rural Sustent\u00e1vel (em exerc\u00edcio) da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecu\u00e1ria e Abastecimento (Seapa), Ricardo Carneiro, os dados confirmam o quanto \u00e9 diversificada e importante a produ\u00e7\u00e3o agr\u00edcola no Estado. \u201cOs resultados positivos n\u00e3o ficam restritos apenas \u00e0s grandes culturas, como soja e milho. A cada nova safra, Goi\u00e1s mostra seu potencial na agricultura e ocupa posi\u00e7\u00f5es de destaque em diferentes cadeias produtivas. O girassol \u00e9, talvez, o principal exemplo disso, j\u00e1 que somos l\u00edder no pa\u00eds, com mais da metade da produ\u00e7\u00e3o nacional\u201d, enfatiza.<\/p>\n\n\n\n
Topo do ranking
Em Goi\u00e1s, a safra de girassol deste ano foi encerrada no m\u00eas de julho. Com os n\u00fameros alcan\u00e7ados, o Estado se manteve na lideran\u00e7a da produ\u00e7\u00e3o nacional do gr\u00e3o. Do total de 41,1 mil toneladas cultivadas no Brasil, 21,8 mil toneladas foram em terras goianas, ou seja, 53,04% de todo o girassol produzido no Pa\u00eds. Os dados s\u00e3o da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que revelam ainda que a \u00e1rea plantada, em Goi\u00e1s, girou em torno de 26 mil hectares (n\u00famero 30% maior que a safra 2020\/2021), com produtividade de 840 quilos por hectare.<\/p>\n\n\n\n
O superintendente Ricardo Carneiro explica que o cultivo de girassol, em Goi\u00e1s, \u00e9 realizado como op\u00e7\u00e3o de cultura de segunda safra, por isso o per\u00edodo \u00e9 de mar\u00e7o a julho. \u201c\u00c9 feito ap\u00f3s a colheita da soja. Inclusive, h\u00e1 uma Instru\u00e7\u00e3o Normativa da Agrodefesa [Ag\u00eancia Goiana de Defesa Agropecu\u00e1ria], de janeiro deste ano, que estabelece o calend\u00e1rio da cultura no Estado. A medida foi tomada para conter as chamadas tigueras, que s\u00e3o plantas volunt\u00e1rias de soja, e assim evitar a prolifera\u00e7\u00e3o de pragas, como a ferrugem asi\u00e1tica da soja\u201d, afirma.<\/p>\n\n\n\n
O representante da Seapa acrescenta que o produtor rural goiano passou a investir mais no cultivo de girassol por causa de caracter\u00edsticas como boa resist\u00eancia h\u00eddrica, menor incid\u00eancia de pragas e doen\u00e7as, capacidade de suportar temperaturas mais elevadas, al\u00e9m da versatilidade de uso da cultura. \u201cHoje, al\u00e9m de ser utilizado para a produ\u00e7\u00e3o de \u00f3leo, o gr\u00e3o pode ser usado tamb\u00e9m como farelo para a fabrica\u00e7\u00e3o de ra\u00e7\u00e3o. E a tend\u00eancia \u00e9 de crescimento e de n\u00fameros ainda mais positivos para a cadeia produtiva do girassol no Estado\u201d, destaca.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
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