A Campanha de vacinação contra a gripe H1N1 começou nesta sexta-feira, 13, nos postos de saúde de Senador Canedo. As vacinas estarão disponíveis até o dia 20 de abril na rede pública de saúde. A imunização priorizou, nesta sexta-feira, os idosos, trabalhadores da saúde e doentes crônicos. Para cada período, há um calendário dos grupos de risco e as doses serão aplicadas nas unidades básicas de saúde, das 8h às 17 horas, de segunda a sexta.
As vacinas estão sendo abastecidas de forma contínua durante todo o dia, e as equipes estão preparadas para atender o público especificado em cada período. O Ministério da Saúde destina a aplicação da vacina para pacientes que fazem parte dos grupos de risco. A escolha desses grupos se deve ao fato de eles serem mais vulneráveis aos efeitos da gripe e sofrerem mais com seus sintomas e desdobramentos. Além de pessoas que possuem contato diário com outras pessoas infectadas, o que aumenta o risco de transmissão.
A transmissão dos vírus influenza se dá por meio do contato com secreções das vias respiratórias, eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar. Também ocorre por meio das mãos e objetos contaminados, quando entram em contato com mucosas (boca, olhos, nariz). Os sintomas da gripe são: febre, tosse ou dor na garganta, além de outros, como dor de cabeça, dor muscular e nas articulações. Já o agravamento pode ser identificado por falta de ar, febre por mais de três dias, piora de sintomas gastrointestinais, dor muscular intensa e prostração.
O Ministério da Saúde orienta à população a adotar cuidados simples para evitar a doença, como: lavar as mãos várias vezes ao dia; cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar; evitar tocar o rosto; não compartilhar objetos de uso pessoal; além de evitar locais com aglomeração de pessoas.
CASOS – Em 2018, até 31 de março, foram registrados 228 casos de influenza em todo o país, sendo 41 em Goiás. No mesmo período, foram 28 óbitos, sendo 4 em Goiás. Do total, 57 casos e 10 óbitos foram por H3N2. Em relação ao vírus H1N1, foram registrados 84 casos e 8 óbitos. Ainda foram registrados 50 casos e 6 óbitos foram por influenza B e os outros 37 casos e 4 óbitos por influenza A não subtipado.
No mesmo período de 2017 foram registrados 276 casos de influenza no país, com 48 óbitos. Desse total, 21 casos e 6 mortes foram por h1n1; 158 casos e 20 óbitos por h3n2; 63 casos e 21 óbitos por influenza B; e 34 casos e uma morte por influenza A não subtipada.
O Brasil possui uma rede de unidades sentinelas para vigilância da influenza, distribuídas em serviços de saúde de todas as unidades federadas, que monitoram a circulação do vírus influenza por meio de casos de síndrome gripal (SG) e síndrome respiratória aguda grave (SRAG).