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Mais de seis mil peças de artesãos goianos estão na Fenearte

Mais de seis mil peças de 140 artesãos goianos estão na Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte), em Pernambuco,...

Mais de seis mil peças de 140 artesãos goianos estão na Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte), em Pernambuco, até o próximo dia 17. Considerada a maior feira da América Latina, a expectativa de público desta 17ª edição é de 350 mil pessoas.

A novidade no estande de Goiás é a participação de três associações de artesãos, uma de Goiânia e duas do interior (Cristalina e Pirenópolis). Outra boa notícia é que, além de encontrar belas peças, quem visitar o estande também pode comprar o doce de leite de Jataí e degustar a cachaça artesanal goiana feita em Posselândia, distrito de Guapó.

Segundo a curadora do Programa do Artesanato Goiano (PAB/Goiás), Miriam Pereira Fagundes, a Fenearte é uma grande oportunidade de valorizar a cultura de Goiás, “principalmente o artesanato de raiz, que vem do nosso bioma, o Cerrado”. Ela informa, que neste ano, pela primeira vez também há peças de artesãos da Chapada dos Veadeiros . “Obras feitas em madeira pelo artesão José Pereira dos Anjos, de São Domingos, e em fibra vegetal pela artesã Deltina Dias da Silva, de Mambaí, descobertos e cadastrados recentemente pela nossa equipe”. O PAB/Goiás é da Secretaria de Desenvolvimento (SED).

PAB
13600279_10207945797456820_1852899831520233277_nO estande goiano é um dos cinco maiores da área reservada ao Programa do Artesanato Brasileiro (PAB) devido aos resultados que a equipe do PAB/Goiás da Secretaria de Desenvolvimento (SED) tem obtido nos últimos dois anos.

O PAB está sempre buscando por novos artesãos e trabalhadores manuais, além de cadastrá-los para que eles possam receber a Carteira Nacional do Artesão. O documento, dentre muitos benefícios, concede em Goiás, a isenção de ICMS e permite ao artesão que ele venda suas peças com nota fiscal avulsa. Além disso, os portadores da Carteira Nacional do Artesãopodem ter suas peças expostas e comercializadas nas principais feiras de artesanato do País através do PAB.

O gerente de Artesanato da Secretaria de Desenvolvimento, André Franco, ressalta que a Fenearte, além de ser uma feira de comercialização, é também um evento onde ocorrem trocas de experiências e um valioso intercâmbio cultural. “Ocorre uma sinergia por vezes lúdica entre as culturas das cinco regiões do Brasil. Para se ter uma ideia, o público na Fenearte gira em torno de 25 mil pessoas de segunda a sexta e passa dos 60 mil visitantes nos fins de semanas”, explica.

Artesãos
artes+ú fatinha 4Estão representados na feira vários artesãos de Goiás como Lourenço Menezes, José Cambota, Ernesto Antônio e Waldira Maria, de Goiânia; Carlos Antônio e Valmir Neves, de Aparecida de Goiânia; Alessandro Ribeiro, Charlles Soto e Neuza Biacchi, de Cristalina; Edvanaldo, de Anápolis; Nico Miranda, de Jataí, Ronaldo Luís, de Buriti Alegre; Edmilson, de Formosa; e os artesãos, Sebastião Lourenço, Fatinha, Hilda Freire e Ivanilde dos Reis, do distrito de Olhos D’Água, município de Alexânia.

Destaque
Na edição do ano passado, Goiás foi um dos destaques da Fenearte ficando atrás de Pernambuco, Piauí, e do Pará na comercialização de peças de artesanato com um total de R$ 149 mil vendidos nos dez dias de feira. “Foi o melhor resultado que já obtivemos na Fenearte”, afirma o superintendente executivo de Indústria e Comércio da SED, Victor Hugo Marques de Queiroz. “Será difícil bater este recorde em um ano em crise. No ano passado ninguém esperava ver Goiás em quarto lugar, na frente de estados tradicionais como Minas Gerais, Bahia, e Ceará. Quem sabe possamos surpreender a todos novamente”, ressalta.

13631631_10207945802056935_2175392614875715641_nPara o superintendente de Micro e Pequena Empresa, Thiago Falbo, a Fenearte é sempre um momento ímpar no calendário do artesanato brasileiro. “É um local de excelência e o nosso Estado tem demonstrado nos últimos anos que tem condições de brigar de igual para igual tanto com os estados do Nordeste como também com Minas Gerais”, avalia.



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