Cidades

Prefeito propõe retirada de direitos de assistência médica para servidores e Câmara Municipal rejeita projeto de lei

Os vereadores de Senador Canedo não aceitaram projeto de lei do prefeito Fernando Pellozo, que previa a retirada de direitos...

Os vereadores de Senador Canedo não aceitaram projeto de lei do prefeito Fernando Pellozo, que previa a retirada de direitos dos servidores municipais. Em sessão extraordinária nesta quarta-feira, 24, os parlamentares votaram contra o projeto de lei nº 001, que revogava o artigo 41, da Lei Municipal nº 1.844, de 24 de dezembro, relacionado ao plano de cobertura do Instituto de Assistência Médica dos Servidores de Senador Canedo (Iamesc).

A mudança na lei implicaria na retirada de direitos de uma servidora de carreira realizar uma cirurgia de alta complexidade, avaliada em R$ 140 mil e que é segurada. Manifestaram-se contra a proposta os vereadores Anderson Gaúcho, Daniel Cardoso, Celismar Lima, dr. Leonardo Assunção, Elismar Mendes (D´mel), Professor Robson Henrique, Rosalvo de Souza, dr. Reinaldo Alves, Sérgio Bravo Júnior, Vilmar Lima e Welma Lira. Manifestou-se favorável ao projeto vereador Ediney Domingues; os parlamentares Eliel José e Wesley de Souza estavam ausentes da sessão por motivo de força maior, enquanto o presidente não vota.

O vereador Celismar Lima (PROS) afirmou que projeto que for para prejudicar o servidor público não terá seu apoio em nenhuma hipótese. “Acho que estas situações precisam ser discutidas e pontuadas, resguardando sim o instituto e o servidor de carreira e todo seu tempo de contribuição. E esta servidora tem no seu plano a perspectiva de um tratamento digno”.

Segundo o vereador Daniel Cardoso (PSC), seu voto foi contra porque entende que a servidora está confiando no tratamento. “É uma servidora do nosso município, por isso fui contra e estou aqui deixando a vocês que esta pessoa deve ter um atendimento digno, que seja respeitado o que foi aprovado pelos vereadores nesta Casa”.

Para o presidente da Câmara, Carpegiane Silvestre (DEM), ao propor a retirada do tratamento de uma servidora de carreira, o prefeito mostra que sua ficha ainda não caiu em relação às necessidades da população. “Andando nas ruas de Senador Canedo, vejo buracos para todo lado; a saúde não está funcionando. Há muito o que fazer e a prefeitura está inerte, parada”.

O vereador professor Robson Henrique (PROS), que é servidor de carreira, disse que decidiu votar contra o projeto, porque há toda uma expectativa de uma servidora e sua família, que é segurada e que ainda não tinha usado o plano de saúde para uma situação tão complexa como esta. “Agora, neste momento tão delicado que estamos vivendo diariamente com a Covid-19, poderíamos deparar com o sonho de uma cirurgia ser interrompido”.



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