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Gracinha Caiado ministra palestra sobre ações sociais de Goiás durante simpósio com lideranças femininas em Brasília

As ações sociais desenvolvidas em Goiás foram temas do 3° Simpósio Mulheres que Transformam – Liderança de Atitude, realizado nesta...

As ações sociais desenvolvidas em Goiás foram temas do 3° Simpósio Mulheres que Transformam – Liderança de Atitude, realizado nesta quarta-feira (10/08) no auditório do Interlegis, anexo ao Senado Federal, no Congresso Nacional, em Brasília. À frente das iniciativas, a primeira-dama Gracinha Caiado falou sobre o trabalho em regime de parcerias voltado para pessoas em situação de vulnerabilidade. “Conseguimos criar ações de governo para atender os goianos que mais precisam da mão estendida do Estado, fazendo a diferença na vida das famílias”, pontuou a palestrante.

“Quem vive em vulnerabilidade não pode esperar. Pessoas carentes têm pressa de solução: remédio para a criança, alimento na mesa. Por isso, criamos o Gabinete de Políticas Sociais (GPS)”, lembrou Gracinha, que é responsável por coordenar a iniciativa lançada em 2019. Por meio dela, o Estado cria ou monitora programas que atendem milhares de cidadãos nas suas mais diversas necessidades. Como exemplos, a primeira-dama citou o Mães de Goiás, Crédito Social, Programa Universitário do Bem (ProBem) e Aprendiz de Futuro.

Gracinha explicou que o direcionamento das ações foi balizado pelo Índice Multidimensional da Carência das Famílias (IMCF), um levantamento inédito que mapeou os municípios com maior nível de desproteção social. Tal ferramenta auxiliou especialmente o período mais crítico da pandemia da Covid-19, quando essas distorções ficaram mais evidentes. “Fomos aos locais mais longínquos do Estado. Levantamos todas as comunidades quilombolas (87), os assentamentos rurais (420), e levamos de porta em porta esse alimento. Tudo em total parceria com os municípios”, comentou.

O trabalho social em Goiás possui a participação de muitas outras mulheres. “Toda segunda e quarta-feira falo com as primeiras-damas e gestoras sociais dos 246 municípios goianos. Não adianta pensar só em país ou Estado, se as pessoas moram nos municípios. Esse trabalho é feito com responsabilidade, atendendo critérios técnicos, e não políticos”, disse a primeira-dama. “Nosso maior sonho é que todo goiano tenha oportunidade de educação, trabalho e geração de renda. Só assim nós podemos ter um Goiás melhor.”

Mediadora do evento, a advogada Antônia Chaveiro comentou que sua dissertação de mestrado foi desenvolvida na região de Cavalcante – uma das mais carentes do Estado –, e que acompanha o trabalho desenvolvido ali pelo Estado. “Tenho visto uma mulher que transforma, que se sensibilizou por uma necessidade real de toda nossa população, priorizando as necessidades do nosso povo”, disse à primeira-dama.

A 3ª edição do simpósio, organizada pelo senador Luiz do Carmo, visa enaltecer o empoderamento feminino. Além de Gracinha Caiado, várias palestrantes apresentaram ações relacionadas às suas áreas de atuação. São iniciativas que fazem a diferença na sociedade ou que impactam positivamente na vida de outras mulheres. Independência financeira, mulheres na política e cargos de liderança e gestão do tempo foram alguns dos temas.

A administradora Mariana do Carmo, filha de Luiz do Carmo, representou o senador no evento e disse apostar na soma de forças como um importante agente de transformação. “Não se compare, se inspire em outras mulheres e viva a sua melhor versão”, recomendou ao público feminino que participou do evento. O simpósio voltou a ser realizado após dois anos suspenso devido à pandemia da Covid-19.

As demais palestrantes foram: a presidente da Associação de Mulheres Empreendedoras, Lilian Mageski; a presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-GO, Larissa Junqueira Bareato; a presidente da Comissão da Mulher Advogada da OAB-GO, Fabíola Ariadne; a vereadora Léia Klébia; a juíza Christiana Nasser Saad; a secretária-geral adjunta da OAB-GO, Fernanda Terra; a diretora-geral do Senado Federal, Ilana Trombka; a médica especializada em endometriose, Mariana Souza Monteiro; e a ativista e militante Lucia Bessa.



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